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Tarefa 1 - Da web 1.0 à Web 2.0

Algumas reflexões...

 

Aliando as leituras e os vídeos à análise do quadro comparativo, vejo que é praticamente impossível não me aperceber das diferenças, não tanto pelos termos (pois apenas um reduzido número se reveste de significado para mim), mas sobretudo pelo impacto que alguns desses conceitos virtuais (tecnológicos) têm nas nossas vidas reais, quer a nível profissional, quer pessoal.

 

As transformações que ocorreram na web e que desencadearam diferentes nomenclaturas - web 1.0 e 2.0, web 3.0 (?) e web... - revelaram-se fundamentais, não apenas em ambiente tecnológico/virtual, mas principalmente em contexto físico/real em que, por exemplo, a aproximação geográfica se encontra à distância de apenas um clique e a igualdade de oportunidades de acesso a um mercado de trabalho cada vez mais globalizado já não é uma miragem. A web 2.0 tem o poder de configurar novas e diferentes realidades (virtuais) concebidas por todos nós, passando de meros espetadores a potenciais atores, as novas gerações obrigam à expansão da web que se quer dinâmica, assim como as sociedades.

 

Uma das principais mudanças prende-se com a passividade própria do utilizador da web 1.0, em que a experimentação online, à primeira vista, apenas pressupunha um consumo de informação, como por exemplo a consulta da enciclopédia Britânica (informação credível), não prevendo que o utilizador fosse interventivo, questionasse essa informação, assim como o não era na sociedade. As mudanças sociais, por sua vez, levaram a que novas gerações de cidadãos/utilizadores tivessem poder de decisão e passassem a fazer parte de um grupo com liberdade para atuar, refletindo-se também na rede (ou terão sido as mudanças virtuais a influenciar a sociedade?). Deste modo, a expansão da web resulta precisamente do dinamismo criado pelos seus utilizadores incitando-os a uma postura interventiva, participativa e colaborativa, em que juntos podem fazer a diferença, mudar regras, transformar a web e a sociedade, quem sabe o mundo. Aproveito para exemplificar com a Wikipédia, contrastando com a enciclopédia Britânica, em que a “inteligência coletiva” cria “novas verdades” (realidades), muitas vezes erróneas (como sabemos), ou as redes sociais virtuais, como o twitter ou o facebook com poder para escrever uma nova História (recordemos a chamada “primavera árabe”).

 

Achei especialmente interessante o facto de o saber ler e escrever já não ser suficiente num mundo globalizado, considerando–se fundamental uma “alfabetização digital”. Estando a web sempre em transformação, exigindo cada vez mais de todos nós, parece quase impossível acompanhá-la. Reconheço que nunca refleti acerca da internet nesta perspetiva, enquanto necessidade básica e como parte integrante da escolarização, pois sempre a interpretei como um complemento formativo, o que de certo modo reflete o desconhecimento que possuo face à plena utilização das ferramentas da web e às suas principais potencialidades.

 

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